Notícia boa para os trabalhadores, o salário mínimo vai aumentar a partir de 1° de janeiro de 2024. O novo valor será de R$ 1.412, o que representa um aumento de R$ 92 em relação ao atual.
O reajuste segue a nova regra de valorização aprovada pelo Congresso Nacional e sensacional pela presidência em Agosto.
Ao entrar em vigor no início do mês de janeiro, quem recebe o salário ou benefícios que estejam vinculados a esse valor, já vai receber o total com reajuste no início de fevereiro.
Nova regra de valorização
O aumento foi possível devido a criação e diretrizes do Grupo de Trabalho de Valorização do Salário Mínimo.
Para chegar no valor do reajuste, o grupo levou em consideração a variação da inflação do ano anterior e o crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores.
Segundo o governo, o aumento de R$ 92 reais entra dentro das políticas para reduzir e combater a desigualdade social no país.
Valor acima da inflação
O novo valor representa um ganho real do salário, que foi reajustado acima da inflação.
Nesse sentido, os trabalhadores serão beneficiados por um dinheiro a mais, não somente aquele reservado para cobrir a alta dos produtos.
Sem a nova política de valorização, o salário ficaria na casa dos R$ 1.370.
Benefícios e seguro-desemprego
Além dos trabalhadores formais, aposentados, beneficiários do seguro-desemprego e Benefício de Prestação Continuada (BPC), também tem sua renda baseada no mínimo.
Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), 54 de milhões de pessoas no Brasil têm o salário mínimo como referência para ganhos.
O número representa um quarto da população.
O que muda para MEIs?
Para aqueles que são MEI’s, Microempreendedores Individuais, o aumento significa um reajuste na contribuição da alíquota do imposto mensal.
Como a alíquota é baseada em uma porcentagem fixa do piso da remuneração, o valor sofrerá um aumento.
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, anunciou a novidade em coletiva na última quinta-feira. Foto: /Matheus Damascena (MTE).
Com informações de Governo Federal e Brasil de Fato.
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